O início no detalhe (ou quase)

Para quem gosta de cuidar do seu carro, motociclo, ou outro meio de transporte, o detalhe é certamente uma área a considerar.
Todavia nem todos se vão tornar peritos na área, mas tal não impede que possam dar um melhor aspecto ao seu veículo e cuidar da sua conservação.
Uma protecção adequada ajuda a manter o valor de revenda e de colecção.

Uma das fases mais descuradas aquando do início nesta actividade, em particular por aqueles que não têm o cuidado em informarem-se, é a limpeza adequada antes de iniciar qualquer trabalho de polimento ou protecção.
Para tal deverá de ser feita uma simples lista dos materiais a serem limpos, tais como tecido, pele, borracha, plástico, metal, vidro, madeira, cromados, etc.



Ao escolher os produtos para limpeza, dever-se-á optar por marcas conceituadas e seguir as suas instruções com cuidado, devendo-se obiamente fazer sempre um pequeno teste.
Regra geral os fabricantes passaram várias horas a conceber os seus produtos e quando algo corre mal, na maior parte das vezes é culpa do utilizador, ora porque não seguiu as instruções ou porque utilizou o produto para um fim para o qual este não foi concebido.

Partindo do princípio que se trata de um veículo usado e é a primeira vez que vai ser intervencionado, será lógico começar pelo seu interior, tirando os tapetes para serem sacudidos, aspirados, e limpos com um produto adequado.



Após o que se procederá à limpeza do interior, utilizando panos de microfibras, pincéis e escovas suaves para não danificar, e os respectivos produtos de limpeza.
Como já foi dito antes, dever-se-á sempre fazer um pequeno teste antes de continuar.

Claro que o objectivo não tem de ser uma limpeza de detalhe que pode demorar um dia, mas com certeza deixaremos o interior com melhor aspecto, sendo que vários produtos que limpam também possuem propriedades protectoras.

Passando para o exterior do veículo, e não estando este encerado, podemos utilizar um champô sem cera, pois a sua função será lavar e não lavar e encerar.
Se tivermos uma máquina com lança e copo (snow foam lance), podemos utilizar os champôs espumantes que ficam mais tempo na carroçaria e arrastam a sujidade.
Senão, recorreremos ao método dos dois baldes (de preferência com uma rede no fundo).
Um balde com o champô e outro para enxaguar a luva de carneiro ou de microfibras.



Após a lavagem, recorreremos a dois produtos: Clay bar e desoxidante ou descontaminante.
O descontaminante será aplicado nas jantes e em todas as partes do veículo que possam ficar oxidadas ou poluídas com particulas oxidadas.
Para tal, este deverá de ser de uma boa marca e ter um pH neutro ou próximo disso. Todavia deverá de ser feito sempre um teste, tendo particular cuidado com certas jantes pintadas, de magnésio, e outros tipos de acabamento.
A actuação deste desoxidante é visivel através da mudança de cor, geralmente para um carmim escuro.
O manuseamento deste produto deverá de ser feito com luvas, protecção ocular e uma simples máscara.
Depois enxagua-se bem.



De seguida utiliza-se uma clay bar, que conforme o estado da pintura pode ter vários indices de agressividade, e munidos de um líquido lubrificante apropriado, passamo-la sobre a carroçaria para tirar as oxidações agarradas que não foram removidas pelo desoxidante.
Não é preciso fazer muita força, é melhor passar várias vezes.
É aconselhável colar o veículo sobre uma plástico, pois se deixarmos cair a clay bar, esta cairá no plástico e não no chão podendo tornar-se inutilizável.

Terminando esta fase, que parece tediosa mas é essencial, lavamos outra vez o veículo com um pouco de champô.

Agora já está pronto para um eventual polimento e/ou protecção.
Mas disso falaremos numa próxima vez.

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